segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Alvo

Adoro uma bobeira
uma palhaçada
uma palavra à margem
uma idéia engraçada
uma sacanagem
adoro a surpresa da piada
uma indecência boa
adoro ficar à toa fazendo trocadilhos obscenos
com sexo

adoro o que não tem nexo
e por isso faz rir
adoro a bobeira poeril
a coisa que não tem rumo
que de repente me escolhe
e me olha.

Preciso da besteira para obter a glória.

Elisa Lucinda

Um comentário:

  1. Te vejo, meu amigo, nessa poesia da Elisa.

    Ouve alguma catarse quando leu pela primeira vez essa poesia? Por que acho uma descrição tua...

    Lindo fim de tarde pra ti!

    Beijo

    = )

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