"Debaixo d'água tudo era mais bonito, mais azul, mais colorido, só faltava respirar.
Mas tinha que respirar, mas tinha que respirar... todo dia"

Arnaldo Antunes

sábado, 10 de novembro de 2007

Delicada Relação

Assisti denovo Delicada Relação depois de uns longos anos, e confesso que parecia a primeira vez, ou talvez um tanto mais emocionante.
É um filme israelense de história verídica que fala sobre dois soldados e de sua (como o nome já diz) 'delicada relação'.

O que é a trilha do filme?!!! Essa porra não sai da mente, é muito boa mesmo!

Eis o clip! Quero muito que assistam, e embaixo segue a letra.



Obs.: A letra original na legenda do filme é melhor, mas achei no google a letra em inglês, se acharem a tradução da israelense, vendo minha alma pra ti! rs

Sua alma

Quando o vento sopra todos os medos pra longe
O amor faz com que as flores cresçam
Vermelhas e verdes e douradas como raios de sol
Dê-me sua alma
Não a deixarei partir

Mande as nuvens embora
E deixe que o céu fique limpo
Fiquemos à luz
Sombras são carregadas de medo

Não pode se esconder eternamente
Pois irá se machucar
Não é esperto assim
Tente ao menos uma vez
Liberar seus sentimentos

Apenas você e eu
É tudo o que devemos ser
Não fuja
Com seu mais profundo segredo
Juntos eu e vc
Nos amando tão diferente

Quando o vento sopra todos os medos pra longe
O amor faz com que as flores cresçam
Vermelhas e verdes e douradas como raios de sol
Dê-me sua alma
Não a deixarei partir
E você sabe que eu não irei

Então venha e divida comigo
Todos os seus profundos segredos
Juntos eu e vc
Nos amando tão diferente

Bo - Rita

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Nesta semana, hoje e pela última vez, o ar me falta!

Este oceano que hora me abriga hora me sufoca está agora a roubar-me quase o último suspiro, o último sorriso! Está quase a desencadear a primeira gota de lágrima que puxará a outra, e a outra, e a outra, até que o oceano ao meu redor se torne mais salgado, mais profundo, mais desconhecido e voráz!

Eis que é aqui, que assim como dizia o oráculo, eu veria minha morte! Estou frente a frente, lábio a lábio com ela, e ela me amedronta. É fria! É sagaz!
E eis que chegou!

Na minha queda estou a alguns pés de sentir o chão se unir com a gravidade e transformar minhas vétebras em suco e nada mais! Estou vendo, vendo tudo isso! Mas vejo de fora também!

E do lado de fora fui advertido, assim seria, já o dissera! Veria a morte! Mas eu não devia duvidar, e a morte assim como a queda, me serviriam de passado, e eis-me aqui duvidando, duvidando piamente!

Dêem graças os que lerem estas palavras, foram as primeiras de pessimismo em muito tempo, e serão as últimas também!

De nada me servirão estas venenosas palavras, assim que meus pés tocarem delicadamente, e para sempre, o chão novamente!!!

Que assim seja e assim se faça!