Deixa de lado teu papel-amigo, tua folha em branco e vem deitar comigo.
Pára de escrever tanto, pára de ser arisco! Mania de querer texto pronto quando a vida é rascunho, rabisco. Decisões, opções, acões, credos e egos que contrapõem o respeito mútuo a paixão oculta, silêncio ardente, água fervente, gente quente, semente, dente, saliva e mel!
Esquece o dia menino, que logo mais vem a noite. Esquece a noite que logo mais meu açoite o fará dormir tranquilo e deita agora no meu peito! Suor, pêlo, perfume, teu cheiro, teu leito.
Entendo tuas linhas retas sob a caligrafia inexata, conheço todas as regras dessa brincadeira chata e finjo que não vejo, finjo que não vejo teu suor de desejo, tuas mãos trêmulas e finjo que não percebo o silêncio dizer o que a voz não fala mais. O impulso violado, o receio de estar ao lado e a ausência de paz.
E declaro guerra! Guerra aos teus papéis e à tua escrita cheia de regra. Escreve na tua linha reta que não se mexe com a cobra se ela está quieta e não quer ser ferido, e vem rodar comigo. Esquece tudo, mergulha fundo no meu oceano que nada tem de plano como teu caderno inibido. Ou fica longe com a tua métrica menino. Fica longe pois longe, a sensação é só uma réplica do que verdadeiramente é estar ao teu lado. A essa distância, nada resta da minha ânsia senão um suspiro e compreendo a tua métrica, a tua rima e as tuas palavras tão frias não me machucam sem tua pele perto da minha.
Mas não chega perto menino com tua cantiga de amor que faço ela virar de escárnio. Por tudo que há entre o bem e o mal transformo-me em teu rival e não paro de amá-lo até estarmos completamente apaixonados! Até destruirmos paredes, romper tratados e o que fora antes planejado, até sentirmos a coragem do tal último dia de vida e sem tomar nenhuma medida mudar nosso destino torto e bebo do teu corpo pra provar como te quero. Entro em você como um animal sedento, sem roupa, encho tuas costas com o cheiro do meu peito e tua nuca com saliva da minha boca. Te inundo com meu leite-semente novamente e preencho teu amanhecer de beijos e carícias das quais tão delícias tua mente jamais se fará esquecer.
Se é este teu medo fica longe menino! Até que nossos atos não sejam mais as lanças que já tanto nos feriram.
Pára de escrever tanto, pára de ser arisco! Mania de querer texto pronto quando a vida é rascunho, rabisco. Decisões, opções, acões, credos e egos que contrapõem o respeito mútuo a paixão oculta, silêncio ardente, água fervente, gente quente, semente, dente, saliva e mel!
Esquece o dia menino, que logo mais vem a noite. Esquece a noite que logo mais meu açoite o fará dormir tranquilo e deita agora no meu peito! Suor, pêlo, perfume, teu cheiro, teu leito.
Entendo tuas linhas retas sob a caligrafia inexata, conheço todas as regras dessa brincadeira chata e finjo que não vejo, finjo que não vejo teu suor de desejo, tuas mãos trêmulas e finjo que não percebo o silêncio dizer o que a voz não fala mais. O impulso violado, o receio de estar ao lado e a ausência de paz.
E declaro guerra! Guerra aos teus papéis e à tua escrita cheia de regra. Escreve na tua linha reta que não se mexe com a cobra se ela está quieta e não quer ser ferido, e vem rodar comigo. Esquece tudo, mergulha fundo no meu oceano que nada tem de plano como teu caderno inibido. Ou fica longe com a tua métrica menino. Fica longe pois longe, a sensação é só uma réplica do que verdadeiramente é estar ao teu lado. A essa distância, nada resta da minha ânsia senão um suspiro e compreendo a tua métrica, a tua rima e as tuas palavras tão frias não me machucam sem tua pele perto da minha.
Mas não chega perto menino com tua cantiga de amor que faço ela virar de escárnio. Por tudo que há entre o bem e o mal transformo-me em teu rival e não paro de amá-lo até estarmos completamente apaixonados! Até destruirmos paredes, romper tratados e o que fora antes planejado, até sentirmos a coragem do tal último dia de vida e sem tomar nenhuma medida mudar nosso destino torto e bebo do teu corpo pra provar como te quero. Entro em você como um animal sedento, sem roupa, encho tuas costas com o cheiro do meu peito e tua nuca com saliva da minha boca. Te inundo com meu leite-semente novamente e preencho teu amanhecer de beijos e carícias das quais tão delícias tua mente jamais se fará esquecer.
Se é este teu medo fica longe menino! Até que nossos atos não sejam mais as lanças que já tanto nos feriram.
11 comentários:
--- Ai, flores, ai, flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo?
Ai, Deus, e u é?
Ai, flores, ai, flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado?
Ai, Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs comigo?
Ai, Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mi à jurado?
Ai, Deus, e u é?
--- Vós me preguntades polo vosso amigo?
E eu ben vos digo que é sano e vivo.
Ai, Deus, e u é?
Vós me preguntades polo vosso amado?
E eu ben vos digo que é vivo e sano.
Ai, Deus, e u é?
E eu ben vos digo que é sano e vivo
e seerá vosco ante o prazo saido.
Ai, Deus, e u é?
E eu ben vos digo que é vivo e sano
e seerá vosco ante o prazo passado.
Ai, Deus, e u é?
El-Rei D. Dinis
De todos embates em campos de batalha com lanças e adagas nos preservamos vivos e distantes,planejamos nos perder em em estradas e aldeias.
Nestes meus cadernos de folhas brancas e linhas retas, de palavras planas, prevísiveis e milimétricas muitas vezes arquitetei um bote uma saída por esse mar tão desconhecido e tão amigo.
Hoje em dia na beira desse mar, esperando findar os vendavais e redemoinhos me encontro a cantar e perguntar as novas de meu amigo.
lindo texto/poema!
:)
beijo
Linda a cantiga tb! E o texto... parece até algo já pronto!
Bjus
não, não está pronto, é só um terço do que consegui expressar.
bjo
Minha Nôôôôôôôwwwssa Senhôôôôôôwwwra!
Menino Hugo, que Texto mais Cícero da vida!!!!!!!!
Estou, longe um pouco do blog, desculpe nao falar mais de vc nele, rs, estou tao dentro do meu livro, empolgação inicial acho, rs,
nada além de ser eu mesmo dentro de mim tentando sair dessa coisa que compliquei chamada vida so isso.rs, mas breve falarei de vc rs
Bjos no coração lindo.
Xau
Xeru
ahahahaha
Fica sussa lindo! Imagina se eu ia achar ruim... já pensou? Um blog feito pra mim?
E obrigado pela visita! Logo dou um pulo lá nos seus reflexos!!!
Bjs
Ai que lindo texto!
:D
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Eu queria alguém que me dissesse isso. Não apenas dissesse, porque já disseram e me deram instantes assim... mas estou tão enjoada do que é instantâneo...
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