"Debaixo d'água tudo era mais bonito, mais azul, mais colorido, só faltava respirar.
Mas tinha que respirar, mas tinha que respirar... todo dia"

Arnaldo Antunes

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Era ainda cedo quando acordei atrasado!

- Me esperem pelo amor de Zeus – eu pensava enquanto vestia apressadamente a roupa sentindo o queimar do creme dental que repousava em minha boca enquanto a escova era presa entre meus dentes.
O sol lá fora tinha um quê de convite, de possibilidade. Era aquele tipo de sol que te faz perder uns sete segundos, dá até pra pensar que o sol está mais feliz quanto qualquer um aqui embaixo que ficasse feliz em ver a intensidade daquele brilho, e logo estava eu sob aquela felicidade toda, a atender seu convite. Numa mistura de atraso e excitação, desci pelo caminho perpassando em minha mente milhares de possibilidades para aquele dia – quem dera fosse infinito, talvez enjoasse, mas quem dera fosse. O café da manhã veio em clima de fast-food, e dentro em pouco cheguei ao destino, mesmo atrasado fui o primeiro, seguido pela ‘garota do chitão’! Permanecemos a esperar a nave azul que insistia em não chegar com nosso comandante, ambos mais pareciam estar ‘a bordo de uma viagem sem fim’, mas chegaram e seguimos aos outros encontros.
Encontrados e radiantes, só nos restava atender mais e mais freneticamente àqueles chamados incandescentes do nosso astro. A rodovia nos tornava selvagens como animais, e ali mesmo, desbravamos segredos de castelos Incas e Wiccas. Sol, música, rodovia, amigos...
Bingo! Chegamos ao destino que a nave insistiu em rejeitar! O que não nos fez parar! E em bem pouco tempo, deixávamos nos levar pelo destino sobre um ‘vagão selvagem’. Tomamos banho na efêmera chuva mecanizada, enxergamos o mundo sob outro prisma e também os outros prismas do mundo (por vezes assustadores). Deixamos nos levar pela essência de palavras - quase - esquecidas, de objetos que circulam incansavelmente e de toques que fazemos e que nos são oferecidos.
Vimos mortos-vivos mais vivos do que mortos, e escalamos montanhas; de frente, costas e no escuro! Demos um pulo rápido no México e, pra fechar com chave de ouro nosso delírio, em Paris .
Um café. Mais uma madrugada. Confidências. Outro dia.

Delírio bem sucedido!
Valeu mesmo Dri, Carol e Val.
*
(FOTOS DO DIA NO LINK "FOTOS", ALI AO LADO)
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6 comentários:

Adriano Veríssimo disse...

Quero te ter amigo meu
ao meu lado sempre,
sempre que o alvorecer seja diferente,
e mesmo que o dia esteja nublado
quero tê-lo para cantarmos
enquanto a chuva começar a cair.

Quero te ter amigo meu
para todos aqueles dias que não nos vemos
e rir de tudo e de todos
sem a culpa de sermos felizes
Mesmo com os cabelos e pêlos cheios de Prisma (risos)
É bom tê-lo amigo meu, e melhor do que isso
É bom poder estar contigo em momentos inesquecíveis.

(Adriano Veríssimo)

Hugo, Te amo meu amigo!

O Menino Trovador disse...

Bom ler um pouco sobre você.Estava com saudade!

um beijo

O Menino Trovador disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
O Menino Trovador disse...

Sim é de autoria minha sim, imaginei uma ceninha que me deu vontade de escrever, depois de ter passado em baixo daquele túnel que liga P. Altino a Osasco, sabe?Pq, o que vc achou?

Em relação ao blog, acho super válido relatar, escrever, pensar, sei lá é gostoso independente do conteúdo do texto, continue, acompanharei seus textos.

Bjok p vc. ;)

... disse...

Dias maravilhosos... Lúdicos... e Texto merecedor de Prêmio Nobel de Literatura...
A todos os loucos amigos...
"Amo-te quanto em largo alto e profundo minh'alma alcança..."

... disse...

Caroline Viana