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"De onde estava, não conseguiria ver os olhos da moça. De onde estava, a moça não conseguiria ver os olhos dele. Mas as memórias de cada um eram tantas que ela imediatamente entendeu e aceitou, desaparecendo da janela no exato instante em que ele atravessou a avenida sem olhar pra trás."
os olhos ressecados, de lágrimas que molharam e se foram! Parece fútil e confesso! Parece fútil, sim! Mas chorei ao ouvir Unravel, ela tocou Unravel! Ela podia ter tocado qualquer que fosse a música mas logo essa que eu amo! Então me machucou! Me machucou o fato de eu ter seis vezes o valor da entrada (inteira) do show na conta e não poder usar por dívidas passadas, por resolver problemas que são em partes meus mas que eu tenho que arcar com os de todas as partes! Enfim... assim cresço! Assim amadureço!Assisto com muita tristeza
a pena da aspereza
dilacerando a beleza
de uma linda sinfonia.
A aguarrás de juízes,
ciumentos, inflexíveis,
descolorindo as matizes
de uma linda pintura
só porque não gostam
da assinatura.
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Mas vai como uma bailarina,
com a inocência de menina,
dançando em volta do sol,
a grande Mãe Terra.
Enquanto muitas nações,
governos, religiões
ensaiam a dança da guerra.
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Na verdade a bola azul,
quase nunca foi amada,
é sempre penalizada.
Tem um trabalho enorme,
dedicação e talento
pra preparar a mistura
juntar os seus elementos
para dar forma as criaturas,
e elas depois de paridas,
desconhecem a matriarca
e dizem mal agradecidas
que a carne é fraca.
E quando o planeta gera um Avatar,
um iluminado assim como o Nazareno,
tem logo quem se apresenta
com conhecimento profundo
e diz:
“Não é desse mundo, só pode ser extraterreno.”
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É difícil entender
porque é que o homem
até hoje
cospe no prato que come.
Alguma religiões
não sei por qual motivo
dizem que a terra é um território
com vocação pra purgatório
não passa de sanatório,
e que nós só seremos felizes longe dela
bem distante
lá onde os delirantes
chamam de paraíso.
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Altay Veloso
Letra linda! Música linda! Mulher incrível! Taí uma cantora pela qual me apaixonei master rápido!
A propósito, o clip não é dela! É só pra ouvir a música mesmo!
Divirtam-se!
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“Certa vez te disse que te amaria para sempre
E pensava assim de verdade embora hoje não te pareça
Eu não falava por falar, era o momento e o lugar
E esta dor que sinto agora, eu sei
Que não me deixará igual
Porque hoje é a última vez que falo contigo
Hoje é a última vez, e não consigo explicar este final
Não acredite no que te digo agora, falo assim porque me dói
Acredite nos meus olhos, em como costumávamos nos olhar.
Mas... deixamos passar, perdemos a oportunidade.
Por desatenção e por pensar que nada poderia nos separar”
Julieta Venegas
- precisei responder à altura a sua poética provocação
hétero” – se referia a costumes e objetos de uso pessoal, não sexualidade. Isto em nada me afetou com relação a ele, mas me fez pensar em certas coisas que me motivaram a escrever o que vem a seguir:
Fazes-me acreditar se puderes, poeta, que não somos capazes disto tudo! O desafio está posto! Faça de teu sangue maremoto e de lava tua pele, somente desta forma - talvez por meio segundo - eu poderia acreditar que nossas mãos dadas, não seriam o veículo necessário, capaz de transportar-nos a um por um destes devaneios, e realizá-los.
Devaneios estes, que vistos de dentro de nosso mundo
sépia-rubro
A essas alturas devo acreditar como sempre fiz, e me deixar cair!
Encontrados e radiantes, só nos restava atender mais e mais freneticamente àqueles chamados incandescentes do nosso astro. A rodovia nos tornava selvagens como animais, e ali mesmo, desbravamos segredos de castelos Incas e Wiccas. Sol, música, rodovia, amigos...

Estou desocupado mas estou concentrado,
Te amo Flor de Lis