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Assisto com muita tristeza
a pena da aspereza
dilacerando a beleza
de uma linda sinfonia.
A aguarrás de juízes,
ciumentos, inflexíveis,
descolorindo as matizes
de uma linda pintura
só porque não gostam
da assinatura.
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Mas vai como uma bailarina,
com a inocência de menina,
dançando em volta do sol,
a grande Mãe Terra.
Enquanto muitas nações,
governos, religiões
ensaiam a dança da guerra.
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Na verdade a bola azul,
quase nunca foi amada,
é sempre penalizada.
Tem um trabalho enorme,
dedicação e talento
pra preparar a mistura
juntar os seus elementos
para dar forma as criaturas,
e elas depois de paridas,
desconhecem a matriarca
e dizem mal agradecidas
que a carne é fraca.
E quando o planeta gera um Avatar,
um iluminado assim como o Nazareno,
tem logo quem se apresenta
com conhecimento profundo
e diz:
“Não é desse mundo, só pode ser extraterreno.”
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É difícil entender
porque é que o homem
até hoje
cospe no prato que come.
Alguma religiões
não sei por qual motivo
dizem que a terra é um território
com vocação pra purgatório
não passa de sanatório,
e que nós só seremos felizes longe dela
bem distante
lá onde os delirantes
chamam de paraíso.
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Altay Veloso
Letra linda! Música linda! Mulher incrível! Taí uma cantora pela qual me apaixonei master rápido!
A propósito, o clip não é dela! É só pra ouvir a música mesmo!
Divirtam-se!
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“Certa vez te disse que te amaria para sempre
E pensava assim de verdade embora hoje não te pareça
Eu não falava por falar, era o momento e o lugar
E esta dor que sinto agora, eu sei
Que não me deixará igual
Porque hoje é a última vez que falo contigo
Hoje é a última vez, e não consigo explicar este final
Não acredite no que te digo agora, falo assim porque me dói
Acredite nos meus olhos, em como costumávamos nos olhar.
Mas... deixamos passar, perdemos a oportunidade.
Por desatenção e por pensar que nada poderia nos separar”
Julieta Venegas
- precisei responder à altura a sua poética provocação
Fazes-me acreditar se puderes, poeta, que não somos capazes disto tudo! O desafio está posto! Faça de teu sangue maremoto e de lava tua pele, somente desta forma - talvez por meio segundo - eu poderia acreditar que nossas mãos dadas, não seriam o veículo necessário, capaz de transportar-nos a um por um destes devaneios, e realizá-los.
Devaneios estes, que vistos de dentro de nosso mundo
sépia-rubro